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No âmbito da iniciativa Março com Sabores do Mar e enquadrado no Programa de Sustentabilidade Alimentar – Geração S, o Município de Esposende está a promover o Concurso Cantinas Escolares Sustentáveis.

O certame é dirigido a todas as cantinas escolares com serviço de confeção, da rede de cantinas escolares do concelho. Nesta edição, o desafio passa por reformular uma receita já existente nas suas ementas, tendo por base a sustentabilidade alimentar, associando o cumprimento dos requisitos de higiene e segurança alimentar e nutricionais, bem como estratégias para a redução do desperdício alimentar. A avaliação dos pratos está a cargo do júri composto por Rita Pinheiro, do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) e Rui Lima, nutricionista da Direção Geral de Educação.

O concurso pretende, assim, uma nova abordagem, constituindo-se como uma alavanca para a promoção de escolhas alimentares saudáveis e ambientalmente conscientes, que contribuam para o desenvolvimento sustentável e para o alcance das metas definidas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU. Visa, igualmente, criar sinergias capazes de fomentar o consumo de produtos locais e sazonais, bem como contribuir para uma economia colaborativa e de consumo sustentável, tendo por base o contexto das cantinas escolares do concelho e com potencial de replicação, nomeadamente no contexto educativo das famílias, e pretende, ainda, reduzir o desperdiço alimentar.

Num mundo em constante crescimento e globalização, os impactes ambientais são cada vez mais notórios e prejudiciais, colocando em risco a sustentabilidade e a segurança alimentar das gerações vindouras. Assim, o programa Geração S aposta na promoção de experiências ao nível do bem-estar ambiental, social e físico da comunidade escolar para uma melhor compreensão de como o mundo natural sustenta a população, percecionando, por exemplo, a ligação das refeições escolares com as hortas integradas no seu contexto escolar. No que se refere ao consumo de pescado, é de extrema importância a promoção do seu consumo junto dos mais jovens, na medida em que este alimento apresenta inúmeras restrições ao consumo, quer seja pela sua apresentação, pelas dificuldades inerentes ao facto das espinhas representarem constrangimentos profundos, bem como pelos métodos de confeção que estão subjacentes e que são desvalorizados por comparação com a carne.

Estas estratégias, baseadas na sustentabilidade alimentar, têm o mérito de criar hábitos alimentares de longo prazo e colocar as escolhas alimentares nas mãos do consumidor.

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